Fui durissima essa primeira semana.
Essa historia de ser meio empresário "dono do próprio nariz" e montar uma carteira de clientes do ZERO não é mole não.
Tudo bem que tenho uma empresa de 100 anos me dando suporte mas terminei a semana descobrindo coisas incriveis sobre o ser humano.
Como meu trabalho nessa fase atual é apenas sair de porta em porta e me apresentar as pessoas (vizinhos) e dizer para elas que em breve terei um escritorio nas redondezas e que no futuro se eu puder ser util é só aparecer no meu escritorio (a grosso modo eh o que tenho feito desde segunda feira passada), tenho aprendido muito sobre as diferentes reações das pessoas.
Tem gente pergunta o que eu quero, diz que nao quer comprar nada e bate a porta na minha cara.
Tem gente que abre a porta com um sorriso enorme e me chama para entrar e tomar um copo d'agua pois o calor esta muito forte e que eu devo estar precisando.
Tem gente que conversa com voce numa boa mas nao quer te dar nenhuma informacao sobre nome completo ou telefone (tenho pedido isso para meu futuro cadastro).
Tem outros que passam 1/2 hora comigo me contando tudo sobre a vida dele, dos filhos, dos pais ... tudo !!
As pessoas simpáticas são tão expressivas e acalentadoras que me fazem esquecer as antipáticas !! É como se fosse uma dose de energia depois de ouvir um monte de "Não tenho interesse !". Basta um sorriso que esqueço o resto !
Como o ser humano é variavel apesar de ser feito da mesma "massa".
Só tenho certeza de uma coisa a respeito desse trabalho. Da forma como essa primeira fase é conduzida aqui no Canada (porta em porta), dificilmente funcionaria no Brasil. Imaginem se alguém abriria a porta para um estranho para bater papo e dizer "Oi vizinho !".
Bom. Agora só faltam 6 semanas para o fim da 1a. fase !! Vamo que vamo !!
Até o próximo !!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
André e Elaine,
Estamos torcendo muito por vocês. De coração. Vocês fazem falta nos encontros do EPC. O mesmo de sempre, lá na casa do Marco e Beth... Daniel, Mônica, Marco e Sônia, eu e Lu. Lemos, depois comemos e bebemos e conversamos, que ninguém é de ferro. Apesar de ter vivido alguns bons anos fora, não consigo imaginar como é ser imigrante. É preciso muita coragem para enfrentar o estranho e construir do zero. Sou sentimental e medroso. Que vocês superem todas as dificuldades inerentes à mudança e se estabeleçam feliz e solidamente. Na primeira oportunidade, vamos visitá-los. Enorme abraço para vocês e o nosso carinho especial para os pimpolhos.
Oscar e Lu
Postar um comentário